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sábado, 30 de outubro de 2010

CÉTICOS E CÍNICOS - EMIR SADER

As vozes espalham o ceticismo na imprensa, nas universidades, de repente passam do ceticismo ao cinismo, já não importa nada, tudo é ruim, cambalache, tudo é igual, o mundo vai para o pior dos mundos possíveis.

Foi uma atitude que foi amadurecendo ao longo das ultimas décadas, passou-se a achar que o século XX foi um século muito ruim para a humanidade, o pior dos séculos, etc. Uma atitude de melancolia, de desencanto, de desânimo, de abandono da luta, traduzida no ceticismo, na crítica, que se alastra para jovens gerações, precocemente envelhecidas.

Todos os governos, todos os partidos, todos os processos traem, decepcionam, se corrompem. O socialismo teria dado em totalitarismo – e se soma nisso à direita. Os sindicalistas só querem defender seus interesses. A esquerda e a direita são iguais, etc., etc.

Como as teorias parecem ser maravilhosas e as práticas concretas, não, preferem ficar com as teorias – se possível, misturando um pouco de Nietzsche, de Foucault, de Tocqueville. Pronto, o pessimismo está constituído como visão trágica do mundo.

Encontra-se lugar na velha imprensa para escrever, contanto que não se critique a própria velha imprensa, e se concentre em criticar a esquerda – a URSS, Cuba, a Venezuela, Lula, o PT. Terminam fortalecendo o desinteresse pela política, fortalecendo a direita e desalentando os jovens, enquanto ainda mantêm seu prestígio com eles. Depois de um certo momento já se confundem diretamente com a direita.

O ceticismo pode ser liberal, certamente não é marxista. O marxismo parte da realidade concreta, mas sempre na perspectiva da sua transformação. Esse pessimismo, somado ao catastrofismo, fortalece o mundo tal qual ele é, promove a impotência diante da realidade.

Uma análise dialética da realidade supõe a apreensão das contradições que articulam o concreto, desembocando em linhas de ações e não na perplexidade, na impotência, na passividade, na melancolia e no ceticismo.

No momento em que o povo brasileiro, no seu conjunto, pela primeira vez, começa a melhorar substancialmente suas condições de vida e o expressa em um apoio como nenhum governo teve, é triste ver uma parte da intelectualidade de costas para o povo, melancolicamente continuando a pregar que tudo está muito ruim, pior do que antes, brigando com a realidade, em um isolamento total em relação ao povo e ao pais realmente existente.

O otimismo, por si só, não é revolucionário, mas todos os grandes líderes revolucionários foram e são otimistas, porque acreditam sempre nas possibilidades de transformação revolucionária da realidade. Enquanto o ceticismo leva à inação e, muitas vezes, até mesmo ao cinismo.

Fonte: Blog do Emir Sader.

ONDE VOCÊ ESTAVA EM 1964? EMIR SADER

Há momentos na história de cada país que são definidores de quem é quem, da natureza de cada partido, de cada força social, de cada indivíduo. Há governos em relação aos quais se pode divergir pela esquerda ou pela direita, conforme o ponto de vista de cada um. Acontecia isso com governos como os do Getúlio, do JK, do Jango, criticado tanto pela direita – com enfoques liberais ou diretamente fascistas – e pela esquerda – por setores marxistas.

Mas há governos que, pela clareza de sua ação, não permitem essas nuances, que definem os rumos da história futura de um país. Foi assim com o nazismo na Alemanha, com o fascismo na Itália, com o franquismo na Espanha, com o salazarismo em Portugal, com a ocupação e o governo de Vichy na França, entre outros exemplos.

No caso do Brasil e de outros países latinoamericanos, esse momento foi o golpe militar e a instauração da ditadura militar em 1964. Diante da mobilização golpista dos anos prévios a 1964, da instauração da ditadura e da colocação em prática das suas políticas, não havia ambigüidade possível, nem a favor, nem contra. Tanto assim que praticamente todas as entidades empresariais, todos os partidos da direita, praticamente todos os órgãos da mídia – com exceção da Última Hora – pregavam o golpe, participando e promovendo o clima de desestabilização que levou à intervenção brutal das FAA, que rompeu com a democracia – em nome da defesa da democracia, como sempre -, apoiaram a instauração do regime de terror no Brasil.

Como se pode rever pelas reproduções das primeiras páginas dos jornais que circulam pela internet, todos – FSP, Estadão, O Globo, entre os que existiam naquela época e sobrevivem – se somaram à onda ditatorial, fizeram campanha com a Tradição, Família e Propriedade, com o Ibad, com a Embaixada dos EUA, com os setores mais direitistas do país. Apoiaram o golpe e as medidas repressivas brutais e aquelas que caracterizariam, no plano econômico e social à ditadura: intervenção em todos os sindicatos, arrocho salarial, prisão e condenação das lidreanças populares.

Instauraram a lua-de-mel que o grande empresariado nacional e estrangeiro queria: expansão da acumulação de capital centrada no consumo de luxo e na exportação, com arrocho salarial, propiciando os maiores lucros que tiveram os capitalistas no Brasil. A economia e a sociedade brasileira ganharam um rumo nitidamente conservador, elitistas, de exclusão social, de criminalização dos conflitos e das reivindicações democráticas, no marco da Doutrina de Segurança Nacional.

As famílias Frias, Mesquita, Marinho, entre outras, participaram ativamente, no momento mais determinante da história brasileira, do lado da ditadura e não na defesa da democracia. Acobertaram a repressão, seja publicando as versões mentirosas da ditadura sobre a prisão, a tortura, o assassinato dos opositores, como também – no caso da FSP -, emprestando carros da empresa para acobertar ações criminais os órgãos repressivos da ditadura. (O livro de Beatriz Kushnir, “Os cães de guarda”, da Editora Boitempo, relata com detalhes esse episódio e outros do papel da mídia em conivência e apoio à ditadura militar.)

No momento mais importante da história brasileira, a mídia monopolista esteve do lado da ditadura, contra a democracia. Querem agora usar processos feitos pela ditadura militar como se provassem algo contra os que lutaram contra ela e foram presos e torturados. É como se se usassem dados do nazismo sobre judeus, comunistas e ciganos vitimas dos campos de concentração. É como se se usassem dados do fascismo italiano a respeito dos membros da resistência italiana. É como se se usassem dados do fraquismo sobre o comportamento dos republicanos, como Garcia Lorca, presos e seviciados pelo regime. É como se se usasse os processos do governo de Vichy como testemunha contra os resistentes franceses.

Aqueles que participaram do golpe e da ditadura foram agraciados com a anistia feita pela ditadura, para limpar suas responsabilidades. Assim não houve processo contra o empréstimo de viaturas pela FSP à Operação Bandeirantes. O silêncio da família Frias diante da acusações públicas, apoiadas em provas irrefutáveis, é uma confissão de culpa.

Estamos próximos de termos uma presidente mulher, que participou da resistência à ditadura e que foi torturada pelos agentes do regime de terror instaurado no país, com o apoio da mídia monopolista. Parece-lhes insuportável moralmente e de fato o é. A figura de Dilma é para eles uma acusação permanente, pela dignidade que ela representa, pela sua trajetória, pelos valores que ela representa.

Onde estava cada um em 1964? Essa a questão chave para definir quem é quem na democracia brasileira.





sexta-feira, 29 de outubro de 2010

CONSCIÊNCIA NEGRA: UM PASSO PARA ACABAR COM O PRECONCEITO


O dia 20 de novembro é reservado para se refletir sobre a inserção do negro na sociedade brasileira, por isso ficou conhecido como o dia da Consciência Negra.

Os negros são vistos como pessoas responsáveis e compromissadas com sua autoafirmação enquanto representantes de uma categoria, que dentro de um processo histórico excludente foi um dos mais explorados, sofrendo preconceitos e discriminação. Ao longo dos anos, os negros lutam para conquistar seu espaço. Entre as conquistas citam-se a lei 10.639/2003 que torna obrigatório o ensino de história dos africanos e afro-descendentes nas escolas de todo país, sem falar no sistema de cotas nas universidades que vem favorecendo uma grande parcela da população negra do país. O negro também tem sido respeitado em vários outros setores: na literatura, por exemplo, vários negros se destacaram como Cruz e Souza no estilo Simbolista e Lima Barreto no Pré-modernismo. Na literatura paraense Dalcídio Jurandir é a nosso grande representante. Na política, na música, no cinema e na televisão os negros têm se mostrado como pessoas de grande talento e expressividade, colaborando para amenizar o preconceito racial e social nesses setores.

A Escola Maria Gabriela Oliveira vem trabalhando com a temática da Consciência Negra, e realiza um projeto sobre Os quilombolas do Abacatal de Ananindeua.Pa. Alunos da 7ª série estão envolvidos e devem fazer pesquisas, produzir vídeos e fazer doações para a comunidade Quilombola.

500 anos esta noite - Pedro Tierra

De onde vem essa mulher

que bate à nossa porta 500 anos depois?

Reconheço esse rosto estampado

em pano e bandeiras e lhes digo:

vem da madrugada que acendemos

no coração da noite.



De onde vem essa mulher

que bate às portas do país dos patriarcas

em nome dos que estavam famintos

e agora têm pão e trabalho?

Reconheço esse rosto e lhes digo:

vem dos rios subterrâneos da esperança,

que fecundaram o trigo e fermentaram o pão.



De onde vem essa mulher

que apedrejam, mas não se detém,

protegida pelas mãos aflitas dos pobres

que invadiram os espaços de mando?

Reconheço esse rosto e lhes digo:

vem do lado esquerdo do peito.



Por minha boca de clamores e silêncios

ecoe a voz da geração insubmissa

para contar sob sol da praça

aos que nasceram e aos que nascerão

de onde vem essa mulher.

Que rosto tem, que sonhos traz?



Não me falte agora a palavra que retive

ou que iludiu a fúria dos carrascos

durante o tempo sombrio

que nos coube combater.

Filha do espanto e da indignação,

filha da liberdade e da coragem,

recortado o rosto e o riso como centelha:

metal e flor, madeira e memória.



No continente de esporas de prata

e rebenque,

o sonho dissolve a treva espessa,

recolhe os cambaus, a brutalidade, o pelourinho,

afasta a força que sufoca e silencia

séculos de alcova, estupro e tirania

e lança luz sobre o rosto dessa mulher

que bate às portas do nosso coração.



As mãos do metalúrgico,

as mãos da multidão inumerável

moldaram na doçura do barro

e no metal oculto dos sonhos

a vontade e a têmpera

para disputar o país.



Dilma se aparta da luz

que esculpiu seu rosto

ante os olhos da multidão

para disputar o país,

para governar o país.


Brasília, 31 de outubro de 2010.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

PROPOSTA DE ANA JÚLIA NA EDUCAÇÃO

Efetivação do PCCR associado a um plano de valorização salarial e de formação continuada.
Ampliar a formação continuada dos profissionais da educação de todos os níveis e modalidades de ensino e implantar o programa de saúde do trabalhador em educação.
Garantir a qualidade da educação básica, reforçando os componentes pedagógicos de matemática, raciocínio lógico e desenvolvimento textual. Estabelecer as Olimpíadas de Matemática e de Língua Portuguesa, com periodicidade bienal.
Reformulação da Lei 6170/98 que institui o Sistema Estadual de Educação.
Implementar decisão da Conferência Nacional de Educação (CONAE) realizada em março/2010 no que diz respeito a autonomia dos Conselhos de Educação como órgãos de Estado, com caráter normativo, deliberativo e fiscalizador das políticas de Estado.
Definir o financiamento da educação tendo por referência o Custo Aluno Qualidade (CAQ), aprovado na CONAE e com diretrizes aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
Consolidar a gestão democrática descentralizando os recursos através de uma matriz de distribuição que considere a situação de cada escola.
Trabalhar para atingir a meta do IDEB em 2021.
Garantir a superação do analfabetismo e a EJA como direito universal de cidadania.
Fortalecer e ampliar a rede de escolas tecnológicas articulando-as aos arranjos produtivos locais e ao desenvolvimento sustentável do estado, assim como buscar uniformizar padrãocom os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Para isso estão previstas a construção de mais dez Escolas Tecnológicas através de convênio com o Programa Brasil.
Profissionalizado (MEC) que, além das construções prevê reformas, acervos, insumos, formação continuada de professores, laboratórios e equipamentos voltados para garantir a oferta de qualidade da educação profissional técnica de nível médio.
Criar, em conjunto com a SECULT, o Programa Pará Mais Leitura, com a meta de até 2014 toda escola estadual dispor de biblioteca com acervo mínimo definido pelo Conselho Estadual de Educação.
Estabelecer o ensino e a prática do Xadrez, como parte do currículo do ensino fundamental.
Implantar gradualmente as escolas em tempo integral em parceria com o programa Mais Educação do governo federal.
Assegurar a permanência do aluno pobre no Ensino Médio e no Ensino Profissionalizante por meio de programas de transferência de renda implantados no Pará seja pelo governo federal (Bolsa Família) e estadual a ser implantado (Bolsa Escola).
Garantir o ensino baseado em conhecimento local utilizando-se de ferramentas como o SIE (Serviço de Informação Estadual) no ensino fundamental e médio.
Ampliação do número de escolas para o ensino médio regular e integrado. Escolas com espaços pedagógicos; auditório, quadra coberta, laboratórios multidisciplinar, informáti-ca, biblioteca, compatíveis com a concepção de escola sustentável.
Ampliação do Programa Escola de Portas Abertas e implantação do Programa Juventude e Meio Ambiente.
Projeto Paz na Escola, como parte do Programa Segurança Cidadã, enquanto política parasuperação da violência nas escolas e promoção da cultura da paz.
Garantir acordos e convênios, com controle social, definindo responsabilidades de cada entefederado em relação ao transporte e merenda escolar.
Garantir a implantação de programas de correção de fluxo em todas as escolas do campo, daságuas e da floresta para atender 100% dos alunos com distorção idade/série.
Garantir parcerias com o Ministério da Justiça e instituições de segurança pública, levantamento de demanda de escolarização nas modalidades EJA, profissional, PROEJA e ensino regular entre internos penitenciários e demais trabalhadores e gestores penitenciários, reconhecendo-os como sujeitos da EJA em todas as unidades penitenciárias, garantindocompatível oferta pública de ensino durante a privação de liberdade.
Consolidar o Navegapará, com a conexão de 100% das Escolas e Centros Universitários daRede de Ensino.
Desenvolver cursos e programas que favoreçam a integração da educação profissional àeducação básica na modalidade de EJA, tendo em vista a formação inicial e continuada de trabalhadores/as e a educação profissional técnica de nível médio.
Garantir políticas públicas de Educação do Campo e ampliar o acesso às populaçõesindígenas, quilombolas e povos das águas, do campo e da floresta.
Implementar a política pública de EJA específica para a população quilombola, negra, indígena, povos das águas, da floresta, do campo e ribeirinhos. Bem como garantir à oferta do ensino médio, articulado e integrado a formação técnica profissional nas áreas agro florestal, ecológico de sociedade sustentável, para elaboração e gestão de projetos de fortalecimentocomunitário nas reservas extrativistas.
Ampliação e articulação com o MOVA o programa PROJOVEM-CAMPO SABERES DA TERRA promovendo formação técnica- profissional de acordo com a atividade econômica de cada localidade rural.
Estimular e fortalecer o Fórum Estadual de Alfabetização e EJA. Erradicar o analfabetismo até 2014.
Criar políticas públicas para a juventude do campo e da floresta que promovam a educação no campo referenciada na metodologia da alternância, assegurando a qualificação profissional.
Criação e implementação da Política Estadual de Educação Ambiental e processo democrático e participativo da comunidade escolar. Fortalecimento da política de Conferências Infanto-Juvenis pelo Meio Ambiente.
Fortalecimento da agricultura familiar através da compra direta da merenda escolar da produção local de alimentos orgânicos e agro ecológicos.
Aprofundar o processo de expansão e melhoria dos Cursos ofertados pela UEPA, che-gando a 29 cursos nos próximos quatro anos. Criação do Curso de Licenciatura Intercultural para formação de professores indígenas.
Criação da Escola de Aplicação da UEPA/CCSE.
Instituir um Programa de Capacitação Docente, para duplicar o atual número de Mes-tres e Doutores, com incentivo a realização de pós-graduações reconhecidas pela CAPES e ampliar a pós-graduação strictu-sensu da UEPA com investimentos materiais e humanos que possibilitem a obtenção de classificações mais elevadas junto à CAPES.
Manter e expandir os Programas de Bolsas para graduação e pós-graduação, especialmente centradas na estruturação da rede de pesquisadores locais.
Garantir investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento – Pará na ordem de seiscentos e cinqüenta e sete (657) milhões de reais na reforma, ampliação e construção de novas unidades escolares.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

ÈMI A CONCEPÇÃO YORUBANA DO UNIVERSO

No dia 21 do mês corrente estreiou a peça teatral ensaiada pelo grupo Bambarê Arte e Cultura Negra denominada Èmi a Concepção Yorubana do Universo no Teatro do Centur às 20:00 h.

Sob a direção de Edson Catendê e Amilton Sá Barreto, o grupo volta ao espetáculo dos palcos paraenses quando tornou-se vencedor na categora de teatro do I Prêmio Nacional de Expressôes Culturais Afro Brasileira, cujo edital foi fomentado pela a articulação de negros e negras que participaram do I Forum Nacional de Performance Negra que foi realizado em Salvador na Bahia no ano de 2006.

O prêmio que foi uma iniciativa de várias entidades como o centro de apoio ao desenvolvimento Osvaldo dos Santos Neves e da Fundação Cultural Palmares, tendo entre seus patrocinadores a Petrobras.

Considerando a realização do I Forum Performance Paraense que foi em julho de 2010, tendo como principal finalidade de ampliar os debates regionais e mapear o que existe de dança, teatro e música negra na região metropolitana da cidade de Belém, sendo as matrizes africanas o centro da discussão.

Bastante tempo que não ia ao teatro, acompanhei minha esposa para assistir a peça, até em virtude da área de trabalho  dela e minha. Achei excelente.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

ENSINO DE XADREZ BÁSICO

O projeto executado pelo professor do Sistema de Organização Modular de Ensino(SOME) José Natanael Cerqueira da Silva aos cidadãos no município de Cachoeira do Arari foi denominado de Ensino de Xadrez Básico.

Na introdução do projeto, o referido professor enfatiza que o jogo de xadrez vai além de uma simples diversão, é uma arte,um formador de caráter e um estímulo ao desenvolvimento intelectual, porém, pouco difundido no estado do Pará.

O projeto visa ensinar o jogo básico de xadrez a população de algumas localidades do município de Cachoeira do Arari, para que os mesmos tornem-se multiplicadores.

Na justificativa é clara que a sociedade em que vivemos, não basta ter apenas conhecimentos, também é necessário saber usá-lo; tomar decisão já prevendo consequências, ter um raciocínio rápido,ou mesmo uma mente imaginativa,pode ser um fator diferencial para se alcançar exito em uma meta pré-determinada.

Durante muito tempo, a educação se baseou em respostas pré-fabricadas para problemas levantados pelo professor. Na atual proposta educacional, há o incentivo  para que o individuo solucione,de forma inovadora, os problemas a ele apresentados, quer seja pelo educador ou pelas circustâncias na qual esteja inserido. O xadrez se encaixa nesta proposta,pois para cada problema encontrado nas jogadas, o jogador está sempre em busca de lances melhores do que aqueles que se tem disponível.

O objetivo geral foi oportunizar a comunidade local a conhecer as regras e jogadas básicas de xadrez, proporcionando desta forma o desenvolvimento de habilidades cognitivas, bem como mais um meio de lazer.
Os principais objetivos foi conhecer o jogo de xadrez; desenvolver o racíocio lógico-matemático; cultivar a paciência e respeito e desenvolver a inteligência e a memória.

A metodologia foram formadas turmas de no máximo de 10 pessoas,onde aprenderam durante 20 dias o básico do jogo de xadrez em 3 etapas.

As oficinas foram ótimas, segundo o coordenador do projeto.
O projeto executado pelo professor do Sistema de Organização Modular de Ensino(SOME) José Natanael Cerqueira da Silva aos cidadãos no município de Cachoeira do Arari foi denominado de Ensino de Xadrez Básico.

Na introdução do projeto, o referido professor enfatiza que o jogo de xadrez vai além de uma simples diversão, é uma arte,um formador de caráter e um estímulo ao desenvolvimento intelectual, porém, pouco difundido no estado do Pará.

O projeto visa ensinar o jogo básico de xadrez a população de algumas localidades do município de Cachoeira do Arari, para que os mesmos tornem-se multiplicadores.

Na justificativa é clara que a sociedade em que vivemos, não basta ter apenas conhecimentos, também é necessário saber usá-lo; tomar decisão já prevendo consequências, ter um raciocínio rápido,ou mesmo uma mente imaginativa,pode ser um fator diferencial para se alcançar exito em uma meta pré-determinada.

Durante muito tempo, a educação se baseou em respostas pré-fabricadas para problemas levantados pelo professor. Na atual proposta educacional, há o incentivo  para que o individuo solucione,de forma inovadora, os problemas a ele apresentados, quer seja pelo educador ou pelas circustâncias na qual esteja inserido. O xadrez se encaixa nesta proposta,pois para cada problema encontrado nas jogadas, o jogador está sempre em busca de lances melhores do que aqueles que se tem disponível.

O objetivo geral foi oportunizar a comunidade local a conhecer as regras e jogadas básicas de xadrez, proporcionando desta forma o desenvolvimento de habilidades cognitivas, bem como mais um meio de lazer.
Os principais objetivos foi conhecer o jogo de xadrez; desenvolver o racício lógico-matemático; cultivar a paciência e respeito e desenvolver a inteligência e a memória.

A metodologia foram formadas turmas deno máximo de 10 pessoas,onde aprenderam durante 20 dias o básico do jogo de xadrez em 3 etapas.

As oficinas foram ótimas, segundo o coordenador do projeto.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

FINANCIAMENTOS PARA PROJETOS

                                     GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
                FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DO PARÁ (FAPESPA)
                              EDITAL N. 013/2010 - FAPESPA/SEDECT/SEDUC

                           PROGRAMA PARÁ FAZ CIÊNCIA NA ESCOLA – PPCE

Visando o fortalecimento da melhoria do ensino básico, o Governo do Estado do Pará, por intermédio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (FAPESPA) e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (SEDECT), em parceria com a Secretaria de Estado de Educação
do Estado do Pará (SEDUC), torna pública sua iniciativa e convida os professores de escolas públicas da Rede Estadual de Ensino Médio e da Educação Profissional do Estado do Pará, a participarem do PROGRAMA PARÁ FAZ CIÊNCIA NA ESCOLA – PPCE e apresentarem propostas para obtenção de apoio financeiro, nos termos estabelecidos no presente edital.

1. CONCEITUAÇÃO

O Programa Pará Faz Ciência na Escola é uma ação criada pela FAPESPA/SEDECT que, em parceria com
a SEDUC, pretende estimular os professores a elaborar e desenvolver projetos de pesquisa nas diferentes
áreas do conhecimento; que tenham como reflexo em novas práticas pedagógicas, beneficiando a aplicação
no dia-a-dia da sala de aula. A participação de professores e estudantes de escolas públicas do Estado do
Pará nesta ação deve contribuir, de forma efetiva para a melhoria da qualidade de ensino.

2. RECURSOS FINANCEIROS

As propostas aprovadas serão financiadas com recursos de custeio, capital e bolsas no valor global de R$
5.760.000,00 (cinco milhões setecentos e sessenta mil reais) oriundos das seguintes fontes: FAPESPA R$
2.760.000,00 (dois milhões e setecentos mil reais) e SEDUC R$ 3.000.000,00 (três milhões reais).

3. OBJETIVOS

3.1. Objetivo Geral
Apoiar a participação de professores e estudantes do Ensino Médio ou da Educação Profissional em
projetos de pesquisa desenvolvidos nas escolas da Rede Públicas Estadual do Pará.
3.2. Objetivos Específicos
• Contribuir para a formação de estudantes do Ensino Médio ou de Educação Profissional de escolas da
Rede Pública Estadual do Pará por meio do desenvolvimento de projetos de pesquisa na escola;
• Facilitar o acesso a informações científicas e tecnológicas aos diferentes atores participantes do programa;
• Incentivar o envolvimento de professores da Rede Pública Estadual de ensino do Pará com o sistema de
ciência e tecnologia;
• Contribuir com o processo de formação continuada dos professores;
• Despertar a vocação científica e incentivar talentos entre os estudantes da Rede Pública Estadual de
ensino do Pará.

4. CRONOGRAMA

O projeto terá a duração de 12 (doze) meses, a partir da contratação.
                               Atividade                                              Data
     Lançamento do Edital                                             14/10/2010
     Apresentação das Propostas (Formulário Eletrônico)               De 21/10/2010 até 19/11/2010
     Divulgação dos Resultados                                        A partir de 07/12/2010
     Contratação das Propostas                                        A partir de 01/03/2011
     Indicação dos Bolsistas                                          A partir de 07/03/2011

5. DOS PARTICIPANTES

O PPCE está aberto à participação de professores de escolas da Rede Pública Estadual do Pará.
5.1. Requisitos do Proponente/Docente
a) Ser brasileiro nato ou naturalizado e, quando estrangeiro, possuir visto permanente;
b) Ter, no mínimo, título de graduação;
c) Ter vínculo empregatício efetivo na área de educação (professor ou técnico pedagógico), em unidade
escolar da Rede Pública Estadual de Ensino médio (regular ou profissional), sediada no estado do Pará; e
d) Estar ministrando aulas na unidade escolar definida na alínea “c” anterior, no período de vigência do
projeto;
e) Estar cadastrado ou com cadastro atualizado como pesquisador no Sistema Integrado de Gestão da
FAPESPA – SIGFAPESPA (www.sig.fapespa.pa.gov.br);
f) Preencher e encaminhar as informações da Unidade Escolar quando a mesma não estiver cadastrada no
SIGFAPESPA, conforme modelo no site do SIGFAPESPA (www.sig.fapespa.pa.gov.br);
5.2. Requisitos do bolsista
a) Ser aluno regularmente matriculado em escola da Rede Pública Estadual de ensino médio (regular ou
profissionalizante), do Estado do Pará, durante a vigência do projeto.
b) Estar cadastrado ou com cadastro atualizado como bolsista no Sistema Integrado de Gestão da
FAPESPA – SIGFAPESPA (www.sig.fapespa.pa.gov.br) até o dia 06/03/2011;
c) Preencher e encaminhar os documentos  para  contratação  do  bolsista,  conforme  modelo  no  site  do
SIGFAPESPA (www.sig.fapespa.pa.gov.br);
5.3. Requisitos do Tutor
a) ser brasileiro nato ou naturalizado e, quando estrangeiro, possuir visto permanente;
b) possuir título de mestre ou doutor;
c) ter experiência comprovada na realização de ensino e pesquisa;
d) estar vinculado a no máximo 05 (cinco) propostas como membro participante do projeto;e) ser
formalmente indicado pelo proponente do projeto.
f) Estar cadastrado ou com cadastro atualizado como pesquisador no Sistema Integrado de Gestão da
FAPESPA – SIGFAPESPA (www.sig.fapespa.pa.gov.br) até o dia 21/10/2010;
g) Estar cadastrado ou com cadastro atualizado na Plataforma Lattes (www.cnpq.br) até o dia 21/10/2010;
5.4. É vedada, neste Edital, a participação de servidores públicos integrantes da equipe da FAPESPA e da
SEDECT.

6. BENEFÍCIOS

6.1 Modalidades e Valores de Bolsas
6.1.1 Cada proposta poderá contemplar 01 (uma) bolsa Auxílio-Pesquisa e até 03 (três) bolsas de Iniciação
Científica Junior (PPIC Jr), cujos valores e beneficiários estão descritos na tabela a seguir.
          MODALIDADE                  BENEFICIÁRIO                            VALOR (R$)
               Auxílio-
                              Docentes conforme subitem 5.1                400,00 x 12 meses
              Pesquisa
           Bolsa PPIC Jr       Alunos conforme subitem 5.2                 100,00 x 12 meses
6.2. Apoio Financeiro
6.2.1. Será concedido ao Proponente/Coordenador do Projeto um auxílio financeiro no valor correspondente
de até R$ 5.000,00 (cinco mil reais) destinados a despesas com capital e custeio voltadas exclusivamente
ao cumprimento das atividades estabelecidas no Projeto de pesquisa aprovado.
6.2.2. Será concedido ao Tutor um auxílio financeiro no valor correspondente de R$ 1.000,00 (mil reais) por
projeto vinculado, sendo no máximo 5 (cinco) projetos por Tutor, destinados a despesas com capital e
custeio voltadas exclusivamente ao cumprimento das atividades do Tutor estabelecidas no Projeto de
pesquisa aprovado.
6.2.3. O pagamento de que trata o subitem 6.2.1 e 6.2.2 será efetuado em nome do proponente e do tutor,
respectivamente, em parcela única, após a implementação do Projeto, por meio da Instituição bancária
definida pela FAPESPA.
6.2.4. Os recursos que trata o subitem 6.2.1 e 6.2.2 não podem ser utilizados para fins diferentes daqueles
previstos e definidos no projeto.
6.2.5. Cada proponente poderá solicitar no máximo 3 (três) Bolsas de Iniciação Científica Júnior, no valor
mensal de R$ 100,00 (cem reais) cada uma, para estudantes vinculados ao projeto.
6.3. Itens Financiáveis
Serão financiados os seguintes itens referentes a custeio e capital para utilização nas atividades descritas
no Projeto de Pesquisa e de acordo com o Orçamento aprovado:
a) material permanente e equipamentos de pequeno porte destinados à execução do projeto devidamente
justificados (capital);
b) material de consumo, reprografia, componentes e/ou peças de reposição de equipamentos que serão
utilizados no projeto (custeio);
c) passagens, despesas com locomoção e diárias, no estado do Pará, referentes ao desenvolvimento da
pesquisa e devidamente justificadas (custeio);
d) pessoa física ou jurídica e software, de caráter eventual de acordo com o objeto do projeto (custeio).
OBS 1: Deverá ser observada a legislação vigente, bem como as normas estabelecidas no Manual de
Prestação de Contas da FAPESPA e a tabela de Diárias disponíveis no site www.fapespa.pa.gov.br.
OBS 2. Qualquer alteração na aquisição de bens de custeio e/ou capital deve ser previamente solicitada,
com justificativa, à Diretoria Científica da FAPESPA.
6.4. Itens não financiáveis
a) Não são permitidas despesas com contratação ou complementação salarial de pessoal técnico e
administrativo e as de rotina, tais como contas de luz, água, telefone, correio e similares, obras civis e
mobiliário, entendidas como de contrapartida obrigatória da instituição de execução do projeto;
b) É vedado o pagamento por serviços de consultoria ou assistência técnica;
c) São vedadas as cobranças a título de despesas administrativas ou taxas de administração, ou qualquer
outra nomenclatura que possa ser dada aos serviços de gestão financeira dos recursos repassados.

7. APRESENTAÇÃO E ENVIO DAS PROPOSTAS

7.1 As propostas deverão ser submetidas eletronicamente no sistema SIGFAPESPA, pelo site da FAPESPA
(www.fapespa.pa.gov.br), até às 18:00 horas da data limite de submissão de proposta, conforme item 4, e
conter os seguintes documentos:
a) projeto proposto;
b) plano de trabalho individual de cada bolsista PPIC Jr (não é necessário indicar o bolsista nesta fase).
Modelo no site do SIGFAPESPA (www.sig.fapespa.pa.gov.br);
c) declaração de vínculo efetivo com a escola pública estadual, e informação de que o docente estará
ministrando aula no período de vigência do projeto, descritos no item 5, assinada e carimbado pelo Diretor
                                 Modelo  no  site  do  SIGFAPESPA  (www.sig.fapespa.pa.gov.br);
ou      pelo      vice-diretor;
d) declaração de aceitação do Tutor; Modelo no site do SIGFAPESPA (www.sig.fapespa.pa.gov.br).
7.2 O projeto deverá ser elaborado com fonte Times New Roman, 12 pts, espaço 1,5 pts, margem esquerda
2,5 cm, margem direita 2,0 cm, margem superior 2,0 cm e margem inferior 2,0 cm, e deverá conter:
a) identificação do projeto: Nome da Escola, título, proponente;
b) introdução (no máximo 2 páginas);
c) objetivos (no máximo 2 páginas);
d) justificativa (no máximo 2 páginas);
e) metodologia (no máximo 4 páginas);
f) metas e impactos (no máximo 1 página);
g) cronograma (no máximo 1 página);
h) orçamento detalhado do proponente e do tutor de acordo com item 6.2 será preenchido e construído
diretamente no sistema SIGFAPESPA , ou seja, não deve constar no projeto que será anexado no formato
de arquivo PDF;
i) bibliografia (no máximo 2 páginas).
7.3 Os documentos (arquivos) mencionados no subitem 7.1 devem ser submetidos de forma eletrônica
(arquivos em PDF com no máximo 500 Kbytes cada), por meio do formulário eletrônico do Sistema
SIGFAPESPA, disponível no endereço www.fapespa.pa.gov.br. É da responsabilidade do solicitante
fornecer arquivos que sejam compatíveis com o software Adobe Acrobat Reader, versão 6 ou superior.
7.4. Cada proponente só poderá apresentar e coordenar uma única proposta neste Edital.
OBS: Além da proposta “on line”, uma versão impressa da proposta (projeto, planos de trabalho, declaração
de aceitação do tutor, declaração de vínculo assinada pelo Diretor da Unidade Escolar) e cópia do recibo
eletrônico de inscrição “on line”, deverão ser entregues no protocolo da Diretoria Científica da Fundação de
Amparo a Pesquisa do Estado do Pará – FAPESPA, ou via CORREIO/SEDEX, no prazo máximo de cinco
dias úteis após a submissão eletrônica.

8. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO

8.1. As propostas serão avaliadas por consultores ad hoc e aprovadas pela Diretoria da FAPESPA, levando-
se em consideração questões orçamentárias e o enquadramento na política de ciência e tecnologia e
inovação do governo do Estado do Pará, que considerarão os seguintes itens:
a) Exeqüibilidade da proposta no período de vigência do projeto;
b) Apresentação de justificativa clara, coerente, consistente e relacionada à melhoria do ensino;
c) Inserções, no projeto, de atividades desenvolvidas em laboratórios existentes ou a serem criados na
escola participante.
d) Adequação do orçamento.
e) Titulação acadêmica do proponente.
8.2. As propostas serão classificadas de acordo com a pontuação de cada candidato, obtida na avaliação
ad hoc e, selecionadas por uma Comissão de Seleção constituída por seis membros, sendo três indicados
pela SEDUC e três indicados pela Diretoria Científica da FAPESPA. Esta comissão definirá os projetos a
serem apoiados levando-se em consideração a limitação orçamentária deste Edital e as notas atribuídas
pelos consultores.
8.3. Não é permitido integrar o Comitê Avaliador o pesquisador que tenha apresentado propostas a este
Edital, ou que participe da equipe do projeto.

9. CONTRATAÇÃO

9.1. Para concessão do recurso, o proponente deve apresentar os seguintes documentos:
a) Comprovante de vínculo efetivo em escola pública da rede estadual do ensino médio regular ou
profissional, sediada em município do Estado do Pará;
b) Cópia da carteira de identidade e do CPF;
c) Cópia do comprovante de residência;
d) Instrumento de concessão e aceitação de auxilio financeiro do projeto.
9.1. Para concessão da bolsa de iniciação científica Jr, o proponente deverá indicar os bolsistas no prazo
estabelecido no item 4 e apresentar os seguintes documentos:
a) Comprovante de matrícula em escola pública da rede estadual do ensino médio regular ou profissional,
sediada em município do Estado do Pará;
b) Cópia da carteira de identidade e do CPF;
c) Cópia do comprovante de residência;
d) Declaração de que está desvinculado do mercado de trabalho (no caso do aluno maior de idade)
e) Cópia da carteira de identidade e do CPF do responsável legal ( no caso de menor de idade).
f) Termo de compromisso firmado pelo candidato (ou responsável) e pelo proponente.
9.2. Os documentos necessários à contratação da bolsa deverão ser entregues na FAPESPA, inclusive a
declaração que comprova o vínculo institucional do proponente. Se o interessado não apresentar a
documentação legal ou tiver outra inadimplência que impossibilite a concessão da bolsa, no prazo máximo
de 15 (quinze) dias após a divulgação dos resultados, a concessão da bolsa será cancelada.
9.3. Após a apresentação dos documentos supracitados, o candidato receberá uma declaração para
abertura de conta no Banco do Estado do Pará – BANPARA. Em localidades que não possuam agências do
BANPARA as contas correntes poderão ser abertas nos bancos oficiais (Banco do Brasil ou Caixa
Econômica Federal). É de responsabilidade do candidato informar a FAPESPA o banco, número da conta
corrente e a agência para a efetivação do pagamento da bolsa.

10. COMPROMISSOS DOS BOLSISTAS (Auxílio a pesquisa e iniciação científica Jr)

10.1. Executar as atividades previstas, dedicando-se pelo tempo estipulado no plano aprovado.
10.2. Elaborar relatório parcial e final de suas atividades e apresentar resultados em eventos na instituição
e/ou promovidos pelo Governo do Estado do Pará.
10.3. Participar e apresentar seu trabalho na Semana de Ciência e Tecnologia do Estado do Pará e nas
Feiras Municipais de Ciências promovidas pela SEDUC em seu município a serem realizadas no ano de
2011.

11. COMPROMISSOS DO TUTOR

11.1. Acompanhar as atividades previstas, dedicando-se pelo tempo estipulado no plano aprovado.
11.2. Acompanhar relatório parcial e final das atividades estabelecidas no projeto.
11.3. Acompanhar os trabalhos sobre sua tutoria na Semana de Ciência e Tecnologia do Estado do Pará a
ser realizada no ano de 2011.

12. REQUISITOS E COMPROMISSOS DA SEDUC

12.1. Indicar os representantes institucionais para acompanhar a análise, a execução e a avaliação do
Projeto;
12.2. Atuar como co-responsável no cumprimento das normas estabelecidas no presente Edital.

13. PUBLICAÇÕES

Em qualquer publicação científica ou produção tecnológica oriunda do apoio financeiro referente ao
presente Edital, será obrigatória a citação do Governo do Estado do Pará, por intermédio da Secretaria de
Estado de Educação (SEDUC), da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia
(SEDECT) e da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Pará (FAPESPA).

14. RECURSOS ADMINISTRATIVOS

O proponente poderá contestar o resultado deste edital, por meio de recurso entregue no protocolo da
Diretoria Científica da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Pará – FAPESPA, dirigido a Diretoria
Científica no prazo de 5 (cinco) dias, contados a partir da data de divulgação dos resultados na página da
FAPESPA na internet.

15. IMPUGNAÇÃO DO EDITAL

O prazo para impugnar os termos deste edital será até o segundo dia anterior ao prazo final para o
recebimento das propostas. Não terá efeito de recurso a impugnação feita por aquele que, tendo-o aceitado
sem objeção, no Formulário Eletrônico da FAPESPA, venha a apontar, posteriormente ao julgamento,
eventuais falhas ou imperfeições do edital.

16. CONDIÇÕES ESPECIAIS

A qualquer tempo, o presente edital poderá ser revogado por razões de conveniência e interesse público, ou
anulado por ilegalidade, no todo ou em parte, sem que isso implique o direito a indenização ou reclamação
de qualquer natureza.

17. DISPOSIÇÕES FINAIS

17.1. Os resultados decorrentes das atividades apoiadas com recursos do presente Edital deverão citar no
material de divulgação, obrigatoriamente, a logomarca do Governo do Estado, da Secretaria de Estado de
Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia - SEDECT, da Secretaria de Estado de Educação – SEDUC e da
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará – FAPESPA.
17.2. A concessão do apoio poderá ser cancelada pela Diretoria da FAPESPA durante sua implementação,
em virtude de fato, cuja gravidade justifique o cancelamento, sem prejuízo de outras providências cabíveis.
17.3. A FAPESPA não se responsabiliza por qualquer dano físico ou mental causado aos bolsistas na
execução das atividades referentes às suas propostas.
17.4. A Diretoria da FAPESPA reserva-se o direito de dirimir as situações não previstas neste Edital.
17.5. É vedada a superposição de Bolsas de qualquer origem ou modalidade.

18. INFORMAÇÕES

Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Pará – FAPESPA - Diretoria Científica
Av. Presidente Vargas, 1020, Bairro da Campina. Belém - Pará. CEP 66017-000,
URL: http://www.fapespa.pa.gov.br
E-mail: sigfapespa@fapespa.pa.gov.br

                                     Prof. Dr. Ubiratan Holanda Bezerra
                                      Diretor-Presidente da FAPESPA

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

ATEÍSMO

Tema polêmico quando se trata em sala de aula a questão religiosa. Infelizmente, não podemos negar que a construção da sociedade sempre foi feita pelos homens, logo deduz-se pelo aspecto material. Mas temos outras possibilidades enquanto teoria que seria a filosofia, a empírica; além da religiosa e científica.

Sabemos que o crescimento no Brasil da população que não possuem religião é grande, segundo o IBGE. Hoje, chega perto de 10% da população brasileira de pessoas que declararam que não são praticantes, mas acreditam em Deus; dos agnósticos(meu caso) que geralmente possuem dúvidas sobre a existência do supremo e os ateus que não acreditam em  qualquer forma de divindade .

Alguns anos atrás pessoas que se identificavam como atéias tinha vergonha e medo de se manifestarem em público. Hoje, ao contrário já estão assumindo suas convicções.

Percebemos, também, hoje que temos o ateu que milita divulgando seus princípios através de vários grupos de discussões, seja nas escolas, universidades, praças,Internet ; assim possibilitando o surgimento de entidades e organizações que defendam seus interesses.

Alguns momentos históricos negar Deus, significava punição e forca como era no tempo da Inquisição.No momento atual, com a predominância do Cristianismo permanece, ainda , alguns conceitos arcaicos, que vem da formação religiosa cristã.

A discussão é longa, e precisamos enfatizar o lado teórico de alguns argumentos abordados aqui. Vamos continuar em outro textos e estamos recebendo comentários e considerações sobre esses assuntos.

    


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

MULHERES NA POLÍTICA

O momento é crucial para a política no Brasil e na Amazônia, principalmente pelo fato de ter duas mulheres disputando o segundo turno. Para Presidente do Brasil temos Dilma Rousseff e para o Governo do Estado do Pará temos a Arquiteta Ana Júlia Carepa.

As duas candidatas estarão hoje na Cidade Nova, na Arterial 18 no palanque juntamente com o atual Presidente da República Luis Inácio Lula da Silva e mais 50 mil eleitores dando todo o apoio necessário para a construção da vitória do 2º turno das eleições do dia 31 de Outubro de 2010.

Sabemos que a trajetória histórica das mulheres na política é longa e não fácil.Durante esse período elas foram beneficiárias de alguns avanços e conquistas. Mesmo que em determinados momentos durante a ampliação dos direitos e avanços democráticos não tiveram o mesmo favorecimento que os homens, sem levar em consideração a mulher negra, mulher índia e mulher camponesa.

A mulher mesmo carregando na história termos pejorativos e discriminatórios da cultura patriarcal e machista,onde a mulher seria só para cama e mesa; a mulher conseguiu a formação da cidadania através de suas organizações em associações, seja em sindicatos.

O interessante que em primeiro momento muitas vezes as mulheres não são reconhecidas como parte da população economicamente ativa, sendo reconhecidas apenas apenas como doméstica familiar.

Hoje temos informações sobre o papel das mulheres na sociedade, na economia e na política, não só que por trás de um grande homem existe uma grande mulher, mas que a mulher conquistou seus espaços em diversos setores. Só para se ter idéia, no momento atual, 60% dos ingressos nos cursos superiores são mulheres, então futuramente estarão em vários postos de comando. Isso é ótimo.

Considerando a trajetória história das companheiras que estarão juntas com Lula hoje, não podemos negar que são militantes históricas nos diversos movimentos em que passaram e que possuem credenciamentos através dos projetos postos para a sociedade brasileira que estão melhor preparadas para governar o país e o estado do Pará. 

Vamos construir a vitória com Dilma, Ana Júlia e Lula.



 

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

TRANSPORTE EM BELÉM

Não podemos negar os últimos dados estatísticos apresentados que comprovam que a Rodovia Augusto Montenegro é o local de maior indíce de acidentes no Estado do Pará. Também, não podemos refutar uma série de problemas e históricos que viabilizam para a situação vigente.

O interessante que durante o governo do Partido dos Trabalhadores, no final da década de 90 do século passado, uma mulher de fibra e inteligente mostrou inovações, até com críticas da oposição, mas mostrou resultados até então nunca realizado por homem nenhum, como por exemplo enfrentando cartéis no trânsito, como dos empresários do transporte coletivo.

Para a Badini, que como mulher, como Ana Júlia e Dilma Rousseff foi utilizado preconceitos dos mais variados contra uma mulher. Mesmo, vindo de São Paulo, durante o mandato popular-democrático do Partido dos Trabalhadores sinto falta de pessoas criativas e inteligentes que possam melhorar a atual realidade dessa via de acesso. 

No momento, com a inauguração da Av. Dalcídio Jurandir realizada pela Governadora Ana Júlia do PT, o escoamento melhorou , propiciando o fluxo e alternativa  para o trânsito e os motoristas que utilizam essa Rodovia .

sábado, 9 de outubro de 2010

CONTRA A DIVISÃO DO ESTADO

Diante das publicações em relação ao nosso Estado do Pará, sinto-me importante de ter orgulho de ser paraense, principalmente, quando trata-se de combate à divisão do Pará.

Realmente, ter orgulho é ter o olhar da diversidade cultural, já que temos centenas de terras quilombolas e terras indígenas nesse universo amazônida.

Será que a oligarquia, partidos e empresários que defendem a divisão não conseguem ter uma visão que não seja apenas de interesses econômicos. Será que conhecem um samba de cacete, um retumbão, mazurca, siriá, carimbó, xote entre outros estilos característicos do hibridismo cultural. Pois é, com essa dimensão territorial de dar inveja, com o novo planejamento de desenvolvimento, onde a população nativa também será beneficiada é possível a resistência à separação de nosso Estado.

Temos de ter orgulho e nem deixar envolver-se pelos discursos de que não é verdadeiramente paraense ou amazônida. A população está organizada políticamente e preparada para o "não" à divisão do Pará.    

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

DEMOCRATIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO

A luta pela Democratização dos Meios de Comunicações é longa e existe todo um processo histórico que tenta resgatar a luta dos radioapaixonados, através de panfletos, comunicados, ofícios, monografias, dissertações, teses e outras publicações. 

Espero que a Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL, reveja sua posição e espero que o fortalecimento das Rádios e Televivisões se concretize, onde realmente possa socializar a informação para as causas populares.

As ações das Rádios e Televisões Comunitárias podem ser dinâmicas, através de várias entidades populares, produzindo projetos sociais com diversos cursos oferecidos aos interesses das comunidades que estão no raio do meio de comunicação. Dessa forma, termino como enfatizou Bertold Brecht, na Teoria do Rádio : "Se os senhores consideram isso tudo utópico, lhes pediria que refletissem a respeito da razão de isso ser assim".    

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

CABANOS NO CINEMA

A estréia no cinema Olympia no dia 29 de maio de 2010 do vídeo "Cabanos", idealizado, roteirizado e dirigido pelo professor de História Sebastião Pereira, da EEEFM "Temístocles de Araújo", escola de periferia de Belém do Pará, foi um marco não só na escola pública, mas no cinema e na sociedade paraense.

O longa-metragem de uma hora e trinta minutos, realizado por uma equipe de 110 pessoas, a maioria da Marambaia, bairro onde se localiza a escola, inclusive com a participação de ex-alunos e apoio de vários professores. O vídeo retrata o drama de uma família ribeirinha que se envolve com o movimento cabano, que acontece na Província do Grão-Pará a partir de 1835 e vai até 1840.

Com tomadas realmente quase perfeitas para quem são alunos da educação básica, muitos sem experiências profissionais na área, foi um grande prêmio a apresentação em um cinema histórico.

Este projeto de intervenção, como outros que são desenvolvidos e executados pelos professores em escola pública, são importantes para a formação dos educandos.       

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

MEIO AMBIENTE - NOSSA CASA, NOSSA VIDA

O projeto Meio Ambiente - Nossa Casa, Nossa Vida foi executado pelos professores do Sistema de Organização Modular de Ensino(SOME) Girvânia Mesquita da Conceição e Nestor Lopes Cosme, no III módulo de 2009 na localidade de Vila Galho, no município de Concórdia do Pará.

Na apresentação do projeto, os professores enfatizam que o Sistema Modularde Ensino em Concórdia do Pará funciona em consonância com o Ensino Municipal, pois os alunos das comunidades rurais não dispõem de outro horário para estarem na escola pólos,em virtude do transporte escolar.
Face a essa situação,torna-se inviável o desenvolvimento de um projeto pedagógico com carga horária prolongada, pois dessa maneira não se tem clientela, além dos alunos das comunidades rurais não disporem de tempo disponível em dois turnos,pois é destinado ao trabalho do qual sobrevivem. Por isso, houve o desenvolvimento do projeto pedagógico proposto pelo SOME.

Assim, foram realizadas palestras, mini-cursos e um sub-projeto, no qual contou não somente com a participação da clientela escolar, como também da comunidade em geral durante o período de 14 de setembro a 10 de novembro.

Na justificativa,o referido projeto diz que nos últimos anos,muito se discute sobre as formas de proteger o meio ambiente dos grandes impactos causados pela ganância da sociedade capitalista e irresponsabilidade e falta de educação dos seres humanos.

Algumas comunidades rurais ainda não despertaram para a importância da preservação do meio ambiente, muitas vezes por falta de informação e conhecimento dos impactos causados à sociedade, impactos estes que estão chegando cada vez mais no campo. Aproveitando o momento em que os alunos começam a ouvir essas discussões através dos meios de comunicações que se expandem com a chegada da energia elétrica, e a influência sobre sua sobrevivência.

O objetivo geral foi despertar o senso de preservação do meio ambiente através de seu habitat local, além de propiciar ao alunado oportunidades de desenvolvimento social através da confecção de objetos com materiais recicláveis.

A metodologia que foi utilizada através de palestras sobre a preservação do meio ambiente,coleta de materiais(sucatas),oficinas,limpeza dos arredores da escola e praça,apresentação de vídeos e exposição de trabalhos confeccionados.