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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Trabalhadores em educação em greve







Com cerca de dois mil trabalhadores em educação da rede estadual, aconteceu grande caminha da Praça do Operário para a Secretaria de Administração - Sead, que visou pressionar o governo do estado do Pará, para tentar cumprir as principais reivindicações da categoria.





Conquistas histórias dos trabalhadores da educação, estão sendo ameaçadas através das minutas de projetos de lei, que o governo poderá apresentar na Assembleia Legislativa, porém nossa resistência é fundamental e ele terá que enfrentar, já que estamos mobilizados, unidos e firmes na luta.






Sabemos que algumas propostas do Jatene ferem os direitos conquistados por nós, professores.





A greve continua até que Jatene atenda nossos diretos.






Estamos recebendo várias adesões da comunidade.





Nossas principais reivindicações, são: PCCR unificado, Pagamento do retroativo a 2011, reforma e estruturação das escolas, realização de concurso público, qualificação profissional, eleição direta para os cargos de direção de escola, jornada de trabalho com garantia de no mínimo 1/3 de hora atividade, regulamentação das aulas suplementares e regularização do SOME.





Ato amanhã, às 8 h. no Cais do Porto(Ver-o-peso) e tarde às 16 h. na Sead.





Contamos com seu apoio. A luta continua, companheiros.





















domingo, 29 de setembro de 2013

Trabalhadores na luta. A greve continua.






Os trabalhadores em educação da rede estadual continuam em greve, após a Assembleia Geral, que aconteceu no Sindicato dos Bancários, no dia 26 do corrente mês recebendo grandes números de adesões. No dia 27 do corrente, a mobilização foi intensa. Pela parte da manhã, aconteceu um ato público em frente à Sedução, organizado pelo Sintepp e o corpo administrativo da Seduc que congrega os assistentes, técnicos, vigias, motoristas, auxiliares operacionais.






Na pauta das reivindicações dos servidores da seduc e escolas, incluem o reajuste de 200% do auxilio alimentação especial, PCCR unificado, Melhores condições de trabalho, Segurança, Infraestrutura, Material de expediente, incorporação do abono salarial para todos os cargos, aumento da concessão de 20 horas extras diurnas e noturnas para 40h/mês e concessão de GTI.







Pela parte da tarde, aconteceram dois seminários para discussão sobre as duas minutas: Jornada de Trabalho, no Centro Social de Nazaré e SOME, no auditório da sede do Sintepp.










Amanhã, dia 30, segunda-feira, teremos um ato da categoria, com a concentração na Praça do Operário, a partir das 8 h. As 10 h. audiência com o governo, na Sead, a partir das 10 h. As 15 h. coletiva à imprensa, no auditório do Sintepp.






No dia primeiro, na terça-feira, ato unificado, a partir das 9 h. na Escadinha do Cais do Porto (Ver-o-peso).


No dia 02, na quarta-feira, a partir das 9h Assembleia Geral da categoria, no Sindicato dos Bancários.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Educação em greve no estado do Pará





Em seu quarto dia de greve, que foi deflagrada no dia 18 de setembro, os trabalhadores em educação da rede estadual decidiram em sua segunda Assembleia Geral, que foi realizada, hoje, pela parte da manhã em continuar o movimento grevista até que o governo tucano atenda suas principais reivindicações. Com aproximadamente três mil pessoas presentes no Sindicato dos Bancários, entre alunos, professores, técnicos, funcionários da Seduc, funcionários das escolas e pais de alunos, a Assembleia foi significativa e produtiva.  







Aconteceram vinte e três inscrições para intervenções, onde a principal defesa era não aceitar a minuta que dispõe sobre a jornada de trabalho e aulas suplementares propostas pelo governo do estado. A minuta específica do Sistema de Organização Modular ficou para amanhã (27/09), onde será debatida pela categoria, na sede do Sintepp a partir das 14 h.







Com a manutenção da greve dos trabalhadores em educação da rede estadual, o movimento cresce a cada momento e recebendo adesões de outras categorias que se encontram em greve, como os bancários e trabalhadores dos correios. Fato marcante e inovador neste movimento foram que ao longo deste trinta anos de Seduc, os trabalhadores do Seducão e de escolas cruzaram os braços apoiando a greve, entendendo que o movimento não é só de professores, mais sim de todos os trabalhadores.  O movimento segue unificado.






Agende, amanhã a partir das 8 h, ato público em frente à Seduc, na Rodovia Augusto Montenegro. E para os professores lotados no SOME, reunião para discutir a minuta proposta pelo governo.






A educação continua em greve no estado do Pará.





Após Assembleia os trabalhadores em educação seguirem em caminhada na Doca.








quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Assembléia Geral dos Professores do estado do Pará







Amanhã, agende: Assembléia Geral dos trabalhadores em educação, da rede pública do estado do Pará, no Sindicato dos Bancários, que fica na 28 de setembro, próximo a Doca, à partir das 9 h.






A greve continua e sua participação é fundamental. Não Falte!








terça-feira, 24 de setembro de 2013

Estudante na rua, Jatene a culpa é tua !

 



Esta palavra de ordem, repetida inúmeras vezes por alunos, hoje, pela manhã na caminhada da greve dos professores da rede estadual de ensino, revela o descontentamento dos mesmos em relação à falta de estrutura nas escolas, como: Falta de ventilação, de água potável, banheiros sujos, material didático-pedagógicos insuficientes, rede elétrica inadequada, rachaduras, fezes de pombos, enfim, problemas considerados históricos. Alguns deles resolvidos com pequenas reformas, contudo é sabido, que tem escolas que desde sua inauguração, ou seja, 23 anos que nunca teve uma reforma, demonstrando desrespeito às reivindicações dos trabalhadores em educação e por consequência tirando dos alunos o direito de ter uma educação de qualidade com espaços pedagógicos dignos.






A caminhada teve aproximadamente quatro mil pessoas, mas o que chamou atenção foi à participação efetiva de grandes números de alunos da rede estadual que cansados de esperar pela concretização das reivindicações da categoria, saíram às ruas apoiando o movimento de greve.






Próxima Assembléia Geral, será na próxima Quinta- Feira (26/09), no Sindicato dos Bancários (28 de setembro, próximo a Doca de Souza Franco), às 9 h.
















segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Greve dos professores do estado do Pará



Professores vamos para luta!


A elite do estado do Pará começa a ficar desesperados com as reivindicações das principais categorias que entraram em greve, principalmente os bancários e os professores.  Neste final de semana, deu para perceber a pressão através das empresas burguesas de comunicação tentando intimidar a categoria dos professores, através de seu Sindicato, o Sindicato dos trabalhadores em educação do estado do Pará – Sintepp.  Dessa forma de intimidação, segundo a entidade dos professores: “A elite representada pelo governo de Simão Jatene (PSDB), tenta a qualquer preço calar a voz do maior sindicato de trabalhadores do serviço público do Pará ameaçando seriamente instituições democráticas deste estado como o Sintepp no direito de se expressar contra as mazelas que afligem os trabalhadores em educação em seus direitos, como melhores condições de trabalhado e valorização profissional”.


O Sintepp, em seu site, aborda “Apesar de todos os ataques da burguesia, o Sintepp continua firme na condução da greve estadual deflagrada em assembleia geral realizada no dia 18 de setembro de 2013, que continua mantida, apesar das informações veiculadas pela imprensa de que uma juíza de primeiro grau do Fórum de Belém teria concedido liminar para sustar um movimento legítimo, onde foram tomadas todas as precauções jurídicas necessárias por parte do sindicato para que a greve não fosse considerada abusiva”.


Para o sindicato “O Sintepp registra que não foi comunicado oficialmente de tal decisão e informa, ainda, que assim que tomar ciência da decisão irá usar os meios judiciais para revogá-la, pois de acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF), a competência para julgar matéria sobre greve de servidores públicos é do Tribunal de Justiça”.


E acrescenta “A Coordenação Estadual vê com desconfiança uma determinação judicial que saiu antes mesmo de ocorrer o fato em questão e não acredita na possibilidade, pois a suposta magistrada estaria incorrendo em ato que não é de sua competência e ser for verdade, ainda assim, há como denunciar atitudes como esta.”.


A Greve continua, portanto, colegas, todos amanhã no ATO PÚBLICO DO DIA 24|09|2013 com concentração no Centro Arquitetônico de Nazaré – CAN a partir das 9 h.



sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Trabalhadores em educação deflagram greve no estado








Com um número representativo de trabalhadores em educação, em cerca de oitocentas  pessoas presentes, segundo o sindicato,  na Assembléia Geral, que aconteceu no dia 18, na quarta-feira,  decidiram deflagrar greve no estado do Pará.








Após um caloroso debate entre os diversos grupos que atuam no interior do Sindicato dos Trabalhadores Públicos do Estado do Pará - SINTEPP, com a participação de dezesseis intervenções, a base da categoria com votação quase unânime desbanca o grupo majoritário da diretoria, que defendeu que no momento o ideal não seria a greve, cansada dos discursos e práticas das lideranças que comandam o sindicato nesses trinta anos, a categoria dos trabalhadores deu a resposta votando na proposta nº 1, que foi a greve e cansada de receber não do Governo do Estado em relação as suas principais reivindicações, como a regularização do Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME, o pagamento de um terço da hora produtividade, retroativos, licença premio, aulas suplementares, bolsa mestrado e doutorado, unificação do PCCR, lotação digna para os professores nos espaços pedagógicos, além da qualidade do ensino.







Após a Assembléia Geral, que decidiu pela greve a partir daquele momento e começasse a mobilização nas unidades de ensino e que entraria a partir do dia 23, nesta segunda-feira, aconteceu o fechamento da Av. Nazaré, fazendo com que os professores fizeram o quadrado e ocupando o Centro Integrado de Governo – CIG.   






O momento atual trás uma novidade importante para o movimento que é a participação do SOME – Sistema de Organização Modular de Ensino- que em outros momentos não participou ou participou timidamente do movimento grevista. De acordo com um professor do SOME da 11ª URE, há situações decisivas para uma tomada de posição em que não há como ficar vendo o barco passar sem nada fazer, pois depois poderá ser tarde demais e ele vê a situação atual como um desses momentos e assim justifica a adesão do SOME a greve. Ainda de acordo com o professor “é necessário uma grande pressão dos trabalhadores a fim de que o Governo Estadual atendam a pauta dos trabalhadores”. Ele avalia que o momento atual é propicio afinal, “não vivemos um momento econômico ruim e já foi a provado a Lei do Pré-Sal que destinará um volume de recurso considerável pra educação, então pergunta o professor, por que não aplicar os recursos da educação na educação?”.







Ainda na avaliação do professor, “o SOME é um projeto democrático de inclusão social educacional que merece mais respeito por parte do governo, afinal é o SOME que leva educação às comunidades mais longínquas a possibilidade das pessoas dessas comunidades terem acesso à educação. Esse fato por si já merecia respeito ao projeto por parte do Governo do Estado. Como isso não vem ocorrendo a greve foi deflagrada e como se sabe a parte mais fraca infelizmente é que é mais penalizada, que são os alunos. Que o governo atenda a reivindicações dos trabalhadores para que a greve não se prolongue”.



 



Olha aí, nossa agenda: Dia 24/09, às 9 h. concentração no Centro Arquitetônico de Nazaré(CAN)






Dia 27/09, reunião específica para os trabalhadores lotados no Sistema de Organização Modular de Ensino -SOME, às 14 h., no auditório do Sintepp.






Contamos com sua participação. A luta continua.







Carta Aberta do Sintepp para comunidade


OS MOTIVOS QUE LEVARAM À GREVE NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

Os trabalhadores (as) em educação da rede estadual de ensino decidiram no dia 18/09/2013 deflagrar greve por tempo indeterminado nas unidades escolares do estado do Pará, a partir de 23/09, em razão do desrespeito do governo Jatene com as reivindicações da categoria sem respostas há mais de um ano e meio.

Nossa greve não é apenas por salários, é pela defesa da escola pública. Não aceitamos mais ter nossas escolas caindo sobre nossas cabeças, tamanha é a falta de infraestrutura. Cansamos das propagandas, os pactos fictícios do governo não convencem, queremos ver em nosso dia-a-dia as melhorias para a educação.

Enquanto convivemos com a falta de ventilação e climatização das salas de aula, de água potável, de espaços educacionais adequados, com banheiros sem condições de uso e materiais didáticos pedagógicos insuficientes, sem falar na completa insegurança que assola a comunidade escolar, o governo faz vistas grossas ao caos da educação. Chega, exigimos respeito!

Queremos segurança para desenvolver nossas atividades, completa estruturação das escolas, inclusão no PCCR dos funcionários de escola já previsto na legislação, eleições diretas para direção de escola, jornada de trabalho com garantia de no mínimo 1/3 para hora atividade, regulamentação de Aulas Suplementares, efetivação da lei do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME),  pagamento do retroativo do PSPN de 2011 (em tramite na justiça à pedido do Sintepp), realização imediata de concurso público, qualificação profissional para trabalhadores (as).




Por isso convocamos pais, responsáveis, alunos e demais trabalhadores do serviço público a somarem-se à nós nesta luta pela qualidade da educação pública como direito social fundamental.