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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Lei do SOME






A Lei de Regularização do SOME, foi sancionada pelo governo estadual, sendo publicada no Diário Oficial de hoje, após negociação com a categoria dos educadores. A reivindicação é uma luta histórica.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Vila Nova Esperança - Rodovia PA 140, Km 23 - Tomé-Açu ( I Parte )




Frente da Escola



Amanhã, estarei viajando com destino ao KM 23, da PA 140, do município de Tomé-Açu, para a localidade de Vila Nova Esperança.



Entrada da Escola



O projeto SOME,  funciona na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental "Odil Pontes".



Parte interna da Escola



A Escola iniciou-se no ano de 1972 onde funcionava um barracão do lado direito da PA 140, Km 23, Vila Nova Esperança bem ao lado da Igreja Assembleia de Deus. Neste momento, a maior preocupação da comunidade, foi o processo de ensino aprendizado. Com isso, fez com que alguns membro da referida Igreja perceberam a necessidade de ter um espaço onde as crianças da área pudessem estudar, pudessem iniciar um processo de aquisição e prática de leitura e escrita se mobilizasse para conseguir esse espaço. Iniciando as primeiras turmas com o multisseriado.



Área de lazer da Escola



Com o passar de alguns anos, a comunidade pensando em um futuro melhor para todos mais gente das áreas adjacências se incluíam na luta por um ensino de qualidade e digno; assim como um local apropriado e mais confortável onde o ensino aprendizado se desse de maneira mais agradável e proveitoso. Essa conquista se consolidou com um terreno adquirido pela Prefeitura na Administração do Prefeito da época Benigno Filho e seu Vice Odil Pontes, nome dado para homenagear seus precursores, segundo o Projeto Político Pedagógico da Escola. - PPP.




Parte interna da Escola




De um total de 200 famílias foram e são beneficiadas pelo trabalho da Escola.




Perfil da Escola de frente




PA 140, Km 23 - Tomé - Açu





Casa dos Professores ao lado da Escola




Quadra da Escola






Frente da Casa dos Professores

sábado, 26 de abril de 2014

Sem servente, estudantes fazem a faxina em escola do Estado do Pará








Em Santana do Ituqui, na várzea santarena, os alunos do Ensino Médio Modular (EMM) estão se revezando na faxina das duas salas de aulas, onde estão estudando, durante o processamento do primeiro módulo do ano letivo 2014. Com parte do telhado quebrado e alta incidência de morcegos no local, as salas de aula amanhecem totalmente sujas, pelas fezes dos animais e inundadas pelas chuvas de época. Como não foi disponibilizado servente, para atender o EMM, os alunos acabaram assumindo a responsabilidade pela limpeza do local.







Este fato é apenas um exemplo, dos inúmeros absurdos observados na desestruturada realidade do SOME na região Oeste do Pará. As expectativas com a relação à qualidade na Educação continuam a desafiar os membros da comunidade escolar da rede estadual de ensino assistida pelo Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME), Polo de Santarém.











Fonte:  Professor do SOME Eládio Delfino - Pólo de Santarém.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

34 anos de SOME (Parte II)



Fonte: Prof. do SOME Fábio Ribeiro



Fonte: Prof. do SOME Gilberto Garcia Ribeiro Garcia





Outro recorte desse processo histórico foi em 2003, foi que o Modular deixou de ser Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME para ser Grupo Especial de Ensino Modular – GEEM. É importante ressaltar que cento e noventa e dois professores pediram  transferências para o Ensino Regular, onde nós nos retiramos por discordarmos da política implementada pela Secretaria Estadual de Educação, através da Secretaria Rosa Cunha, no governo do tucano Simão Jatene. Neste momento, o Some deixa de ser centralizado na Sede da Secretaria e passa para o poder das oligarquias municipais, através das Unidades de Ensino Regionais, as URES e Escolas-Sedes, onde o SOME perde parte dos professores com exclusividade para o projeto e são lotados outros professores com vários vínculos, inclusive com município (s).



Itacuruçá Médio



Já em 2007, um novo marco já que uma nova equipe chegou a Seduc tentando direcionar e organizar o projeto SOME. Neste período, dá-se o retorno da sigla: Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME.


Porto da Escola



O SOME já tem sua marca, já tem um significado histórico na educação paraense. É bom dizer que em 1980 tínhamos quatro localidades, dez professores e aproximadamente duzentos e quarenta alunos, enquanto em 1982 ampliaram-se para dezesseis localidades atendidas, quarenta e quatro docentes e três técnicos e cerca de mil e cem alunos. Em 2003, tínhamos 193 locais onde funcionavam o SOME, seiscentos e trinta e dois professores, três técnicos apenas e cerca de dezoito mil e trinta e três alunos. 



Alunos chegam na Escola



Em 2010 são quatrocentos e vinte e cinco localidades, sendo que os técnicos em número de seis e trinta e dois mil alunos matriculados no SOME.  Vejam a abrangência que o Sistema Modular assumiu no quadro da educação do estado do Pará. 



Itacuruçá Médio





Atualmente, são quatrocentos e sessenta e cinco localidades atendidas pelo Projeto, com aproximadamente mil e duzentos professores. O número de alunos atendidos no ano de dois mil e quatorze são aproximadamente quarenta mil.



Realidade dos Alunos do SOME



Ainda, nesse processo que merece destaque são algumas de suas principais características, para funcionamento do Sistema Modular, como: Diagnose, firmar convênio com a Prefeitura onde há necessidade de implantação do SOME, reuniões com a comunidade e infraestrutura básica para os alunos e professores, entre as quais Escolas equipadas e Casa para os Professores, este último resultado do convênio com a Prefeitura. Entretanto, sabemos o quanto estar sendo difícil trabalhar, já que o convênio entre Estado e Prefeitura não está sendo cumprido na sua totalidade.



Urubuéua Fátima


Apesar da falha do poder público, alguns profissionais da educação, ainda conseguem desenvolver sua atividades pedagógicas superando os obstáculos vivenciados pelos educadores e alunos no seu cotidiano. Apesar dessa lacuna deixada pelo poder público o que nos gratifica é saber que nós estamos contribuindo de alguma forma com estes alunos que tem no SOME a única alternativa como educação e o resultado nos revela que estamos no caminho certo com número significativo de aprovação nos vestibulares.



Estudantes entrevistam comunidade



Urubuéua Fátima



Transporte dos Alunos



Reunião com Profs. do SOME/2010


Encontro de Professores do SOME/2010

quarta-feira, 16 de abril de 2014

34 anos de SOME (Parte I)







O Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME completou no dia quinze do mês corrente trinta e quatro anos. Considerado como um dos maiores projetos de inclusão social na Amazônia, no momento está aguardando assinatura para entrar em vigor enquanto modalidade de ensino, resultado da incansável luta da categoria dos educadores.




Neste momento são pertinentes algumas reflexões sobre a educação no campo e nas ilhas, nas comunidades quilombolas e indígenas devido à importância do Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME garantindo a educação como opção para os alunos onde não há Ensino Regular.






É com orgulho e prazer que desenvolvo atividades pedagógicas neste, há mais de vinte anos e poder escrever para nossos leitores, professores e alunos desse grandioso projeto de política pública para o interior de nosso querido estado do Pará. O SOME que se compõe de jovens e adultos que se constituem como elementos fundamentais que buscam a troca de saberes. 




Como historiador, não poderia deixar de tratar da história do Ensino Médio Modular, onde faço alguns recortes, podendo visualizar aspectos que considero importante. Em primeiro seria o início, que se deu em abril de 1980, sendo assumido e encampado pela Fundação do Estado do Pará, mais conhecida como FEP. Neste momento, grande parte dos municípios paraenses exigiu a implantação do 2º Grau para seus munícipes, já que só na capital do estado possuía, logo seriam necessários gastos, despesas para deslocamento, moradia e alimentação para quem quisesse estudar.  







Foi necessária muita pressão, para que o estado oportunizasse aos alunos do interior acesso à educação. Podemos imaginar se ainda hoje, temos comunidades desassistidas em relação ao ensino básico, imagine em 1980. Na verdade, sua implantação foi um luta das comunidades, dos municípios organizados, dos prefeitos, de suas lideranças comunitárias. Neste momento o governo pressionado e acuado chamou o grupo da FEP para elaborar um projeto que atendesse os apelos e reivindicações desses municípios. Sendo implantado inicialmente em quatro municípios: Nova Timboteua, Igarapé Miri, Curuçá e Igarapé-Açu. Dois anos depois, ou seja, em 1982 passou para jurisdição da Secretaria Estadual de Educação – SEDUC. A Secretaria assumiu o SOME com números bastante elevados de circuitos ( Grupo de quatro localidades onde os educadores trabalham) em vários municípios. O projeto favoreceu aos alunos de forma tão positiva que se expandiu adequando-se à realidade dos alunos da zona rural e outros.  Entretanto, não podemos esquecer que o SOME já era usado como estratégia política beneficiando alguns grupos, ou seja, a cada ano que precedia o processo eleitoral, o SOME crescia logo se deduz que com a implantação do projeto, o Ensino Médio Modular servia como discurso dos políticos.


















segunda-feira, 14 de abril de 2014

Escola Pública Estadual pede ação efetiva!







Os alunos da Escola Estadual de Ensino Médio e Fundamental “Maria Gabriela Ramos de Oliveira”, localizada no Conjunto Maguari, após reunião dos pais, saíram em passeata na comunidade. Neste momento se concentram na Sede da Secretaria Estadual de Educação pedindo providências no sentido de que as autoridades tomem ação mais efetiva em relação ao uso de drogas, violência e outros no interior da Escola.





No momento uma comissão representando vários segmentos da Escola espera ser recebida pela Seduc.




















sábado, 5 de abril de 2014

Assembleia Geral dos trabalhadores de Supermercados




Os trabalhadores em supermercados de Belém e Ananindeua, estão sendo convocados pelo Sindicato da categoria para participarem da Assembleia Geral, que acontecerá neste domingo (06/04) às 09:00 hs. na Praça do Operário em São Braz.

O Sindicato dos Empregadores no Comércio pede participação de todos.

Compareça.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

SOME em ação II






Durante o dia, foi posto em pauta  a Regularização do Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME, pela Assembleia Legislativa do Estado do Pará.





Hoje, para a família SOME, é considerada uma data histórica, já que deixa de ser um projeto para ser uma modalidade de ensino, como as outras da Secretaria Estadual de Educação, através de lutas dos nossos valorosos educadores.





O projeto de lei, que foi gestado pelos trabalhadores em educação lotados no Ensino Médio Modular, em negociação com o governo estadual. Na verdade, a proposta que foi aprovada pela ALEPA foi a proposta do governo com algumas alterações, que foram debatidas, ontem, entre Secretaria Estadual de Educação e a Comissão de representantes dos trabalhadores.  






Com alguns avanços, a proposta foi aprovada pelos deputados estaduais presentes na sessão; porém gostaria de fazer algumas ressalvas, como as questões sociais que ficaram de lado, entre elas o pagamento das gratificações durante as licenças médicas e na aposentaria.  





Grande número de professores de diversas Ures e municípios se fizeram presentes, durante a manhã  e tarde, até o final da votação.







Ficou confirmada Assembleia dos Professores do SOME, para o dia 11 para planejamento. Fique de olho.