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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Unificados: Estudantes, servidor e professor








Manhã de hoje, em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Pará (ALEPA), em Assembleia Geral, os trabalhadores em educação do Estado do Pará, aprovou por ampla maioria pela continuidade do movimento paredista iniciado no dia 14 de setembro.






As mobilizações e ações motivados pela greve dos trabalhadores em educação possuem vários motivos, entre eles: o não cumprimento da Lei do piso do magistério; a garantia dos 200 dias letivos; reforma imediata nas escolas; fornecimento regular e de qualidade da alimentação escolar; transporte de qualidade para as comunidades mais distantes; enquadramento do pessoal de apoio administrativo e de apoio no PCCR; e pelo fim da violência nas escolas e entorno.









Outras reivindicações fazem parte da pauta de luta da categoria como, a realização de concursos públicos em todas as áreas da educação que tem necessidade de preenchimento de vagas; garantia do gozo de licenças, conforme a Lei, o que não acontece no momento; a defesa e continuidade do Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME;  contra o Sistema Educativo Interativo - SEI e o projeto Mundiar, e contra o assédio moral aos trabalhadores e estudantes que está sendo utilizado pelas direções de escolas, USES e URES, com o objetivo desarticular à  greve.






 As decisões finais da Assembleia, de Hoje, foi:

*Manutenção da GREVE por tempo indeterminado;

*Mobilização nas escolas/distritos/municípios;

*Panfletagem e colagem nas principais vias da cidade;

A assembleia aprovou ainda a seguinte agenda de lutas:

28.09 a 02.10 – Mobilização nas escolas/distritos/municípios

04.10 – Marcha em defesa da educação pública, 9h, conc: TJE (Av. Almirante Barroso)

06.10 – Ato público dos estudantes em apoio a GREVE dos (as) trabalhadores (as) em educação 

pública do Pará, horário e local a definir.




sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Dia Estadual em Defesa do SOME







O dia 20 de setembro que passou, pode-se considerar como um data importante e histórica para a categoria dos educadores e comunidade escolar do Sistema de Organização Modular de Ensino -SOME, uma política educacional da Secretaria Estadual de Educação do Pará - SEDUC.





As mobilizações e ações desse dia, aconteceram em vários municípios, onde o SOME atua. Com alunos. pais de alunos, professores, servidores e entidades representativas, como Sintepp, Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará entre outras promoveram vários atos de repúdio contra a politica do governo do Estado, em tentar implementar o Sistema Educacional Interativo -SEI, em substituição ou expansão do SOME. 






Vários atos foram organizados pela comunidade escolar, em defesa do SOME, entre eles, negociações com os prefeitos, para não aceitarem ou assinarem o convênio de aceitação do SEI, já que com assinatura dos Prefeitos e  Estado, estaria o Some decretado à extinção, defesa do Some nas Câmaras municipais, reuniões com comunidade escolar, passeatas nas ruas dos municípios sedes e em frente de Escolas Sedes, assim como na frente das Unidades Regionais de Educação - Ure. 





Segundo as lideranças da categoria e o Sintepp, os atos foram uma demonstração de força da sociedade civil, contra a política do Governador de querer retirar de sala de aula, o professor presencial em troca pela vídeo, onde precariza, ainda mais, a educação do Estado e privatiza a principal atividade da sociedade humana.























sexta-feira, 15 de setembro de 2017

“DESCULPE O TRANSTORNO, ESTAMOS TENTANDO MUDAR O PAÍS”






CAMPANHA SALARIAL, SLIDERPOSTSETEMBRO 14, 2017BY GEISI DIAS


O ato público de abertura da GREVE, na manhã desta quinta-feira (14), demarcou a posição da categoria, que farta da política mal direcionada do governo Jatene/PSDB para a área da educação, se deslocou ao Seducão onde pretendia audiência com a Secretária de Educação Ana Cláudia Hage. Porém, mesmo sendo antecipadamente informada do movimento paredista, a Secretária de Estado lamentavelmente ignorou o protesto e incumbiu aos seus subordinados a tarefa de atender aos manifestantes.


Educadores (as) e estudantes da capital e do interior passaram uma manhã inteira no estacionamento e corredores da Seduc, retratados pelo sol e calor, para após “acolhidas” suas reivindicações pelos secretários adjuntos da Secretaria, serem surpreendidos (as) com o posicionamento desrespeitoso do governo tucano de que “repudiou” a ocupação do prédio.


A Seduc em nota divulgada menosprezou as reivindicações de nossa categoria, resumindo-as a uma “pauta gerencial e política”. Ora, não foi política a decisão de Simão Jatene de se manter na ilegalidade e não cumprir o que determina a Lei do piso nacional? E não é política e gerencial a opção de Jatene de permitir que a falta de infraestrutura atingisse patamares tão elevados ao ponto não se ter mais uma escola sequer em todo o Estado que nunca tenha sido submetida a falta de água, alimentação e transporte escolar de qualidade duvidosas, salas de aula com calor insuportável, quadras esportivas sem cobertura, estrutura predial com eminente risco de desabamento? E tantos outros percalços que retratam a frieza tucana, que põe a educação pública, este patrimônio social e intelectual, em níveis agravados e intoleráveis.


A própria justiça reafirmou nosso direito ao piso e manteve a posição de que a GREVE NÃO É ILEGAL ou abusiva, deliberando pelo não desconto dos dias parados. Ato reafirmado durante a audiência extraordinária agendada para a tarde de hoje (14) no Tribunal de Justiça.


Jatene por sua vez subescreve um governo cassado por abuso de poder político e econômico; um governo que justifica o não cumprimento de seus deveres administrativos por conta de uma crise econômica, mas que dá para empresas de grande potencial financeiro a isenção fiscal, assumindo para si o ônus da precarização dos serviços e do servidor público; um governo que congela salários, garante condições insignificantes de trabalho; enfim um governo que permanentemente atrelado à iniciativa privada, em detrimento do bem comum. Além de seguir integralmente os desmandos ao país aferidos por Temer, que desdobra a terceirização do serviço público e as reformas trabalhista e previdenciária.


Ainda que as reivindicações da comunidade escolar, reportadas à Seduc por nosso Sindicato, venham a ser interpretadas de forma vil pelo PSDB, não cessaremos! Nestes dois mandatos do governador tudo que recebemos foram promessas, e a capacidade de suportar este cenário ultrapassou todas as fronteiras. Portanto, amparados por nosso direito coletivo damos um BASTA à gestão Jatene! E reafirmamos nossa pauta de reivindicações:


Pelo pagamento do piso nacional
Garantia dos 200 dias letivos
Reforma nas escolas
Por merenda de qualidade
Concurso público para todos os cargos
Garantia de licenças
Transporte escolar de qualidade
Segurança nas escolas e no entorno
Valorização dos Funcionários de escola
Não à privatização da Escola
Em defesa do SOME
Contra o assédio moral
AGENDA da GREVE

15.09 – Mobilização nas escolas (assembleias com a categoria e reuniões de esclarecimento com a comunidade escolar).

17.09 – Panfletagem nas feras e praças – Belém – 8h30 – Pça. da República.

18.09 – Ato público – 9h – Palácio dos Despachos (Av. Dr. Freitas).


19.09 – Assembleia geral – 9h – a definir


Fonte: Sintepp.org.br

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

A dinâmica das aulas do SEI





Por: Eládio Carneiro Neto


Devido a inúmeros questionamentos chegados à equipe do Modular Notícias, destacamos neste texto dez informações sobre como será a dinâmica das aulas do Sistema Educacional Interativo - SEI.


1 - As aulas serão transmitidas pela televisão, em tempo real, proferidas pelo professor ministrante, do estúdio localizado em Belém, as quais o aluno assiste na sala da escola de sua comunidade;
2 - O estudante será orientado por um professor que estará presente na sala de aula, chamado de professor mediador e/ou articulador;


3 - O aluno interage com o professor ministrante, posicionando-se diante de uma webcam, que transmitirá sua imagem, sua voz e dados, do que resultará um diálogo efetivo, em tempo real, garantindo a completa comunicação e interatividade entre os participantes do processo de ensino e aprendizagem;


4 - As aulas serão planejadas utilizando farto material ilustrativo e visual, reservando-se a possibilidade de “gravações de aulas” externas sempre que necessárias para melhor ilustração do caráter procedimental que por ventura caracterizarem os conteúdos de ensino, como por exemplo, externas em ambientes, laboratórios, bibliotecas, museus, parques e outros;


5 - Cada aula terá um momento destinado a contextualização e revisão da aprendizagem;


6 - A apresentação televisiva das aulas compreenderão: Enunciado do Conteúdo Principal; Habilidades; Competências; Unidades temáticas; Avaliação; Descrição de recursos utilizados; dinâmica local interativa (Atividades e exercícios); Interatividade final;


7 - No estúdio de aulas atuam dois Professores Ministrantes – PM, sendo um na tela principal e o outro no chat interativo para atender as demandas de dúvidas dos alunos;


8 - Em cada turma haverá um Professor Mediador e/ou Articulador – PMA da aprendizagem. Cabe-lhe o acompanhando das aulas, esclarecendo dúvidas suscitadas, em tempo real com os professores do estúdio, por meio de imagem, som e voz, via e-mail e chat de voz e escrita, enriquecendo as aulas e o tira-dúvidas no final de cada aula (interatividade);


9 - As aulas serão implementadas de segunda a sexta, em turnos de 4 horas (de 60 minutos) de efetivo trabalho pedagógico por dia – turnos matutino, vespertino e noturno;



10 - As salas de aula são organizadas com mínimo de 20 e o máximo de 35 alunos, dispostos preferencialmente em meio circulo.


Fonte: Modular Notícias

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

CARTA ABERTA À COMUNIDADE DO ENSINO MODULAR




Historicamente o Poder Público trata o povo das regiões mais distantes dos centros urbanos com desprezo e desrespeito, e no imenso Estado do Pará a realidade é ainda pior, onde os investimentos feitos pelo Governo do Estado se concentram em regiões e áreas que praticamente não suprem a necessidade daqueles que estão nos campos e rios onde o SOME existe.



Muitas vezes, os únicos usufrutos dos serviços públicos nestas regiões são o Posto de Saúde (quando existe/funciona) e/ou a Escola que em quase tua totalidade pertencem as Prefeituras. E mesmo com essa vergonhosa realidade, o Governador do Estado Simão Jatene vem tentando a todo custo acabar com o Ensino Modular.



A proposta do Governo, através do SEI, que substitui a interação diária dos professores e professoras do SOME, por uma Educação Enlatada de televisores que em nada interagem com nossos alunos; este modelo de educação não serve a sociedade, é um modelo que não forma e nem informa. A educação só avança com educadores dentro e fora das salas de aula, tanto no repasse de conhecimentos quanto nos inúmeros projetos realizados. Não vamos nos iludir achando que professores atuando em Studio na capital irá de fato formar os alunos que estão distantes da realidade do centro urbano.



Essa outra tentativa de acabar com o SOME faz parte do modelo de desmonte dos Serviços Públicos, e é parte das intenções de acabar com o senso crítico dos alunos; “não serão as aulas em televisores que irão abrir os olhos dos nossos alunos com relação aos problemas que nosso País enfrenta” se a sociedade não estiver consciente que esses problemas prejudicam a todos, dificilmente teremos mudanças significativas no nosso quadro político brasileiro.



Neste sentido, conclamamos todas as comunidades em que o SOME atua a dizerem NÃO AO SEI e SIM AO SOME, pois, acabar com o SOME significa isolar as mentes dos nossos alunos dos campos e rios da realidade Brasileira!

 *Viva o SOME*


* SINTEPP Estadual *

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Qual a importância da continuação do SOME nas comunidades e não o SEI



                                                           
  
O Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME, foi uma política pública em educação, criado em 1980 pela Fundação Educacional do Estado do Pará – FEP, através de circuitos, totalizando naquele momento 04 municípios, que foram Igarapé-Açu, Nova Timboteua, Igarapé-Miri e Curuçá. Em 1982, foi homologado através da Resolução Nº 161/82, de 03.11.1982, passando para a Secretaria Estadual de Educação do Estado do Pará – SEDUC e aprovado em 18 de abril de 1991 pelo Conselho Estadual de Educação, através da Resolução Nº 135, vigorando a partir deste momento. Em 29 de abril de 2014, através da Lei Nº 7.806, que regulamenta o Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME, como Política Pública Educacional do Estado, estabelecendo normas gerais para sua adequada estrutura e funcionamento.


O SOME FICA


A importância do SOME nas comunidades, caracteriza pela democratização as oportunidades aos alunos da zona rural matriculados tendo como principal objetivo, proporcionar a garantia da permanência do mesmo em sua localidade de origem, logo, evitando seu deslocamento para os grandes centros onde possua o ensino regular. A dimensão territorial do Estado do Pará, possibilita essa dinâmica e estrutura de funcionamento através de módulos desenvolvidos em 50 dias, para atender o desenvolvimento de conteúdos programáticos e aplicação das duas avaliações, seguido de recuperação. Ao final das atividades, através das diversas disciplinas, com professores qualificados, em avaliação constante dos resultados das várias atividades pedagógicas aplicadas pelos profissionais. O ano letivo é de 200 dias divididos em 04 módulos, funcionando simultaneamente em quatro localidades, que constituem um circuito, através do rodízio dos professores, com bloco de disciplinas que durante o ano são dados em quatro localidades, tendo a Grade Curricular em vigor, sendo utilizado rigidamente. O calendário é específico para o uso SOME.



O SOME é presencial. Os professores dos SOME possuem uma qualificação profissional, observando que as maiorias possuem experiência no magistério e percebemos que, também, a maioria antes de ingressarem no Módulo, já tinham atuados em escolas de grande porte dos centros urbanos. Desde sua criação, um dos pré-requisitos para seu ingresso no Sistema, teria que ter a Licenciatura Plena e experiência em sala de aula. A presença dos professores das disciplinas em sala de aula é fundamental para o desenvolvimento e construção de uma educação digna e de qualidade. Os professores presentes em sala de aula, como acontece atualmente, no SOME, utilizam todas as criatividades e metodologias possíveis para proporcionar possibilidades de conhecimentos para os alunos dos interiores, onde funciona o Sistema, ressalto, também, que a maioria dos professores utilizam parte de sua Carga Horária para desenvolver e aplicar os projetos de intervenções que são construídos nas comunidades escolar ou na comunidade em geral. Daí ter o SOME, sua marca, através das Feiras Culturais, Feiras de Ciências, Semana de História, jogos estudantis, seminários, palestras, filmes, vídeos, livros das localidades, produções de textos, Semana de Lendas e Mitos da Amazônia entre outras atividades pedagógicas. Muitos desses projetos são paralelos ao conteúdo programático ou complementar, facilitando a aprendizagem do discente. Quando cada professor com sua disciplina atuante e presencial, como no SOME, a educação avança em termos de qualidade, já que temos profissionais qualificados e comprometidos, muitas dessas atividades produzidas nas comunidades são realizadas através do relacionamento e entrosamento dos professores que muitos convivem na mesma residência e com a comunidade. Sem a presença do professor para direcionar as atividades pedagógicas, a educação ficará precária, como pretende o SEI, tendo como o centro, o Estúdio, em Belém.



FORA SEI



No Sistema de Organização Modular de Ensino (Some), o aluno participa de aulas presenciais, onde os professores se deslocam da cidade, para as localidades,  com quatro módulos efetuados em cinquenta dias para o desenvolvimento do conteúdo programático, aplicação de avaliações, recuperação paralela, além dos professores se dedicarem exclusivamente para os estudantes, diferente do Sistema de Ensino Interativo (SEI) que é um programa, muito parecido, como estudo à distância, onde as aulas são oferecidas a distância por meio de vídeos, tendo como sede a capital do Estado. Isto significa que o aluno não precisa ir até um polo de apoio presencial para assistir as aulas, mas precisará ir até o polo para realizar suas provas que precisam ser presenciais, logo o aluno estudará sozinho, retirando do seu cotidiano escolar.



Torna-se inviável quanto sua estrutura para a implantação do SEI nos interiores, onde grandes partes não possuem sequer energia elétrica, além, da falta de segurança para receber os diversos equipamentos, como, tvs, antenas, e demais equipamentos necessários ao funcionamento do projeto. Logo o aluno não terá aquele entrosamento e relação com os colegas, se isolando gradativamente, diferente do SOME, onde a Escola é o espaço de concentração de estudo, alegria e lazer.